A Copa América começa em 13 de junho no Brasil, com jogos da
fase de Grupos até o dia 28/6. Em seguida vêm as Quartas de Final (dias 2 e 3
de julho), as semifinais (5 e 6 de julho) e a grande final no dia 10. Antes,
porém a Conmebol prevê a disputa do terceiro lugar, no dia 9 de julho.
Os jogos não terão público em nenhum dos estádios escolhidos
-Mané Garrincha (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Serra Dourada (Goiânia) e
Maracanã (Rio de Janeiro), mas os ‘Protocolo de Operações’, divulgado pela
Confederação Sul -americana de Futebol, prevê praticamente as mesmas exigências
feitas para as competições regionais, com uma exceção: “Os profissionais que
ocuparão a chamada Zona 1 (a margem do campo de jogo), deverão apresentar um
teste negativo para Covid-19, até 24 horas antes de cada jogo”.
A Conmebol ainda promete vacinar todas as delegações, com
pelo menos uma dose de imunizante. “Durante os jogos, os narradores deverão
permanecer com máscaras faciais durante a narração”, diz o Protocolo. Os
assessores de imprensa credenciados ficarão em local específico e sem contato
com as delegações e ou funcionários
O orçamento da entidade prevê US$ 122 milhões (R$ 637
milhões) em gastos com a competição. A previsão das receitas é menor em relação
às edições anteriores, principalmente pela falta de público. Para evitar um
prejuízo maior, a Conmebol procurou o Brasil.
A última edição, em 2019, também no Brasil, gerou US$ 118,2
milhões de faturamento (R$ 629 milhões), com ações de publicidade,
licenciamentos, patrocínios e bilheterias. Naquele ano, os gastos ficaram em
US$ 108 milhões (R$ 609 milhões). O torneio, portanto, foi rentável. Neste ano
os custos já estão definidos em cerca de R$ 637 milhões.
A conta, portanto, não vai fechar. O cancelamento do torneio
significaria um rombo ainda maior nas contas da Conmebol. Para 2021, a meta
orçamentária da Conmebol é ambiciosa: arrecadar US$ 487 milhões (mais de R$ 2,5
bilhões).
A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)