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Goleiro artilheiro do Mixto, Bruno Veneno destaca: “Jogando com os pés eu saio em vantagem”

 


Bruno Veneno marcou três gols no Estadual Sub-19, um nas quartas de final e dois na decisão do campeonato,

Artilheiro do Mixto na campanha que valeu o título mato-grossense na categoria Sub-19, o goleiro Bruno Veneno foi um dos destaques do Alvinegro da Vargas na competição, participando da fase ofensiva com gols importantes e passando segurança embaixo das traves. O arqueiro de 20 anos balançou a rede duas vezes na final do campeonato, uma delas em bela cobrança de falta para abrir o placar no confronto, justificando o apelido de ‘Rogério Ceni do cerrado’.

O cuiabano Bruno Gustavo da Silva Magalhães passou oito anos de formação no Uirapuru, depois integrou as categorias de base do Cuiabá, onde foi campeão Sub-19. No Mixto, o goleiro ajudou o Tigre a novamente levantar uma taça e ainda garantir-se na Copa São Paulo de Futebol Júnior e na Copa do Brasil Sub-20 da próxima temporada. Ao longo da campanha, ele marcou três gols – todos na fase mata-mata – pegou pênalti em jogo decisivo e apareceu com boas defesas.

Estou muito feliz, participando de um título que o Mixto precisava muito. Agora é focar, trabalhar duro pra chegar na Copinha e na Copa do Brasil bem fisicamente e se destacar. Estou motivado depois dessa conquista, que está abrindo muitas portas pra mim. No futebol de base eu estava um pouco esquecido, e agora eu estou sendo ativo e valorizado de novo”, disse o jovem goleiro.

Sobre a habilidade com os pés, Bruno afirma que é algo que ele treina desde criança, mas que a função de goleiro chamou mais a atenção. “O gol me atraiu. Eu assistia muito o Rogério Ceni, e isso me motivou. Embaixo das traves eu sou muito feliz”, disse.

Em tempos onde o futebol exige goleiros que participem da fase ofensiva da equipe, Bruno Veneno destaca que a capacidade de jogar com os pés e ainda marcar gols em bolas paradas o diferencia na posição. Ele tem 1,79m de altura, mas compensa com bom posicionamento dentro da pequena área.

O futebol mudou muito. Hoje o goleiro precisa jogar com os pés, e isso me motiva. Eu não sou um goleiro muito alto, mas jogando com os pés eu saio em vantagem”, afirmou.

O ‘Rogério Ceni do cerrado’ afirma que o apelido é motivo de orgulho, justamente por ser comparado ao ídolo que o motivou a jogar como goleiro. Além do ex-arqueiro do São Paulo, Bruno tem outros grandes jogadores como inspiração.

Eu recebo esse apelido com muito orgulho. Rogério Ceni foi um excelente jogador e um grande goleiro. Fez muito gols de pênalti e falta. E outros goleiros que me chamam atenção por também jogarem muito com os pés são Ederson, do Manchester City, e o Diego Alves, do Flamengo”, explicou.

O sonho de ser jogador de futebol foi compartilhado pelo irmão mais novo, Danilo Magalhães, atacante de 17 anos do Mirassol, com passagem pela base do Internacional. “Desde infância havia esse sonho. Eu e meu irmão sempre tivemos a vontade de ser jogador de futebol e a minha mãe motiva muito a gente”, ressaltou Bruno.

Destaque das categorias de base do Mixto, o goleiro artilheiro garante que o desempenho em campo é resultado de muito treino, principalmente com foco no aprimoramento das cobranças de falta.

Nos treinamentos eu sempre fico batendo faltas e pênaltis. O gol sai do treinamento. Se você vai bem nos treinos, no jogo o gol vai sair”, finalizou.

Agora, o foco está em se preparar para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior e a Copa do Brasil Sub-20, torneios que são vitrines para o futebol de base.

 

Fonte: Olhar Esportivo

 


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