Cuiabá Arsenal vê com bons olhos e pretende gerenciar
estádio com projeto sustentável.
Em meados do mês de agosto, a Secretaria de Estado de
Infraestrutura e Logística de Mato Grosso -Sinfra-MT, divulgou a ata da
sessão pública para abertura de propostas de preços para a execução da
construção de um muro e adequação elétrica no Centro Oficial de
Treinamento de Rubens dos Santos – também conhecido como COT da Barra
do Pari.
O Cuiabá Arsenal, equipe de futebol americano da
capital mato-grossense, aguarda a evolução do andamento do processo para
seguir com a proposta de cessão do local para abrigar seu programa de futebol
americano, de forma sustentável, com apoio da iniciativa privada.
De acordo com a Sinfra/MT, das oito empresas que enviaram a
documentação para participar da tomada de preços, quatro cumpriram os
requisitos de habilitação do edital para executar a obra. São elas: Fort
Construtora Ltda., JRM Construções Eireli, Reta Projetos e Contruções
Ltda. e Vanka Construtora Ltda.
O valor de referência para execução da obra e reforma
elétrica está estimado em R$ 593.499,76. O serviço está dividido em seis etapas
que precisam ser realizadas em um período de 120 dias. A Sinfra/MT também
anunciou a classificação das propostas de preços das quatro empresas
habilitadas.
A JRM Construções Eireli apresentou a menor proposta, no
valor de R$ 487.317,99. Seguida pela Reta Projetos e Contruções Ltda, com R$
513.417,15, e a Fort Construtora Ltda, com R$ 530.778,11, além da Vanka
Construtora Ltda, com R$ 533.355,65.
Cuiabá Arsenal monitora o andamento do processo
Para o presidente do Arsenal, Denevaldo Barbosa
Jr., a construção do muro trará uma segurança maior ao local, que é alvo de
depredação, além de aliviar parte do planejamento que o programa se propunha a
realizar.
“É muito bom, pois o COT do Pari já teria etapas que nós
estávamos nos propondo a fazer, e inclusive já temos algumas cartas de intenção
de parceiros para realizar parte da obra. Somente após essa construção que eles
poderão colocar segurança no local, após isso deverão iniciar tratativas com a
empresa que era responsável pela construção para refazer e/ou reinstalar tudo
que já havia sido realizado no COT antes da paralisação das obras.”
Um dos planos do Arsenal é conseguir a concessão do espaço
por um período de 30 anos, para que seja gerido de forma sustentável, com apoio
da iniciativa privada. A direção foca nos esforços para viabilizar os recursos
e documentação necessária com o intuito de finalizar o empreendimento.
“Os recursos que iremos captar serão de fato para
finalização das obras, após conclusão do projeto, vamos realizar uma gestão
para resultados no espaço. Como somos uma associação sem fins lucrativos, esses
recursos serão destinados as atividades da própria equipe. A Sinfra recebeu com
muito bons olhos nosso projeto, porém, ainda está analisando a viabilidade
técnica para isso”, afirmou Deneva.
Diferente de outras tentativas por entidades esportivas
de Cuiabá e Várzea Grande, uma vez que o COT da Barra do Pari já
esteve no horizonte de clubes de futebol masculino e feminino, que solicitaram
ao Governo do Estado do Mato Grosso a finalização das obras, o
Arsenal busca a cessão da estrutura atual para concluir o estádio.
“Todas as instituições que já procuraram a Sinfra com
objetivo de receber o COT do Pari, solicitam que o Estado termine as obras e
passe para eles gerenciarem. Nós, queremos que o Estado conceda a estrutura
para finalizarmos as obras e assim termos a gestão e exploração por 30 anos”,
completou.
Com a pretensão de ser um local para receber equipes
estrangeiras durante a Copa do Mundo da Fifa de 2014, o COT da Barra
do Pari acabou por se tornar um problema para o governo estadual desde 2013,
uma vez que 70% da obra fora concluída, do qual foram injetados R$ 21 milhões,
dos R$ 31,7 milhões previstos.
Fonte- Olhar
Esportivo