A responsabilidade é apenas de um cidadão, o Senhor Vicente Antônio dos Santos.
A equipe do Juara Atlético Clube, presidida pelo servidor público municipal, Vicente Antônio dos Santos, acaba de levar mais um golpe no cenário esportivo estadual e deixa a cidade em uma situação vexatória, devido à falta de organização de sua suposta diretoria.
De acordo com informações que o Show de Notícias vem recebendo e divulgando, a equipe participou de uma seletiva da segunda divisão do estadual de futebol em 2018 e conquistou uma das vagas para participar da primeira divisão do campeonato de mato-grossense de 2019.
Porém, a diretoria foi relapsa e não inscreveu os jogadores em tempo hábil no BID – Boletim informativo Diário da CBF, Confederação Brasileira e Futebol e como punição já foi proibida de participar da abertura da competição, em jogo que seria realizado no domingo, dia 20, contra o Sinop, no Estádio Gigante do Norte, perdendo o jogo por W X 0, pelo placar de 3 X 0.
Numa sucessão de erros e desleixo, a suposta diretoria, perdeu prazos para inscrição de atletas, e, por não ter uma casa para treinar e jogar, dependeria do Estádio Municipal Danilo Pagot, porém, como o estádio pertence ao município, precisaria de autorização para o uso do mesmo pela equipe, no entanto, nem isso foi feito.
Empolgado com a possibilidade de participar da competição, Vicente contratou o técnico de futebol Odilon Júnior para treinar a equipe, que trouxe com ele preparador de goleiro, preparador físico e cerca de 20 jogadores, todos com a expectativa de receber os salários, através da verba destinada pela Federação Matogrossense de Futebol, patrocínio da empresa Martinello e arrecadação com a bilheteria dos jogos.
De cara, na primeira partida, a equipe foi impossibilitada de entrar em campo, devido à falta de jogadores inscritos. Como a expectativa era fazer um bom jogo de abertura contra Sinop e depois ter uma boa arrecadação com a bilheteria na partida contra Cuiabá, jogo da segunda rodada, que estava marcado para o dia 27 de janeiro em Juara, no Estádio Danilo Pagot.
Esse sonho também foi por água a baixo, já que a suposta diretoria não apresentou os laudos exigidos pela Federação Matogrossense de Futebol para a realização dos jogos em casa, perdendo o mando em seu campo, tendo que se deslocar para disputar a partida no estádio Gigante do Norte, que seria cedido pelo Sinop Esporte Clube, mas, as despesas deveriam correr por conta da equipe de Juara, que não tem um centavo em caixa.
Como se isso não bastasse, os jogadores e comissão técnica fiaram hospedados em um hotel da cidade, com custo diário elevado com hospedagem e alimentação, sem a menor expectativa de receita para pagar a conta.
E, para piorar a situação, um suposto diretor de Futebol, até agora identificado apenas como Lino, que seria o responsável por arrecadação de recursos na cidade para pagamento das despesas de inscrição dos atletas junto a CBF, teria efetuado depósitos falsos, com envelopes vazios e apresentado para suposta diretoria como comprovante dos pagamentos e, por isso, os jogadores não foram cadastrados e, como se isso não bastasse, anoiteceu e não amanheceu.
Como dizem no linguajar mais popular, o tal do Lino “engoliu a lua”, pegou a boróca e saiu de fininho sem que ninguém percebesse e desapareceu.
Histórico negativo.
Essa seria a quarta participação de uma equipe de Juara em competições estaduais de futebol, organizadas pela Federação Matogrossense de Futebol, a primeira foi em 1993, quando o União Esporte Clube teve uma boa participação na Terceira Divisão Estadual e conquistando vaga para a Primeira Divisão do ano seguinte.
Em 1994, o União Esporte Clube, que tinha estádio próprio e uma boa estrutura, também, fez uma boa participação na Primeira Divisão do Campeonato Matogrossense na primeira fase, tendo se classificado para a disputa dos jogos finais entre as 08 melhores equipes do estado, porém, devido as dificuldades de logística da época, pois todas as estradas eram de chão e as distancias entre as cidades muito grandes, a equipe não disputou as etapas finais e foi punida com dois anos de suspensão do estadual e nunca mais voltou a atuar.
Em 2015, o atual Juara Atlético Clube, presidido pelo senhor Vicente Antônio dos Santos, disputou o estadual da Segunda Divisão de Mato Grosso, ficou em último lugar, não conseguindo nenhuma vitória e o final foi deprimente, os jogadores ficaram ao Deus Dará no alojamento do estádio municipal Danilo Pagot, em condições análogas a trabalho escravo, não receberam os salários pelos dois meses que jogaram pela equipe e para poderem voltar para suas cidades de origem, tiveram que contar com a ajuda de empresários da cidade, que pagaram as suas passagens e deram algum dinheiro para alimentação no caminho.
Por tudo isso, o que aconteceu pode-se dizer que foi uma tragédia anunciada e muito clara aos olhos de alguém com um pouco de sensatez e qualquer coisa de inteligência na cabeça.
Agora, mais uma vez, as coisas boas da cidade, como a agricultura e pecuária, são esquecidas e se divulga apenas que Juara não deu conta de colocar uma equipe para disputa do campeonato estadual de futebol e isso recai sobre toda uma população e às autoridades, que nada tem a ver com o fato, a responsabilidade é apenas de um cidadão, o Senhor Vicente Antônio dos Santos.
Fonte Por: Redação Aparicio Cardozo - Show de Notícias
Tags
Geral