Na Cara do Gol MT

Em Cuiabá, Popó volta a desafiar Manny Pacquiao por título Mundial

Tetracampeão mundial de boxe também falou sobre possibilidade de entrar no MMA.

Acelino “Popó” Freitas, tetracampeão mundial de boxe, está em Cuiabá para participar de um evento privado e em conversa a reportagem do GloboEsporte.com o boxeador falou sobre seu desejo em enfrentar Manny Pacquiao, disputa de cinturão e aposentadoria. Popó retornou aos ringues em agosto de 2015, vencendo o argentino Mateo El Chino Veron por nocaute no terceiro round.
De acordo com Popó, ele tem plenas condições de vencer atual campeão dos pesos meio-médios Manny Pacquiao e ficar com o cinturão da Organização Mundial de Boxe (OMB). Para o brasileiro seria a oportunidade de conquistar o quinto título mundial.
- Essa luta acontece se o Pacquiao aceitar, estou pronto para esse desafio, o pessoal da mídia está trabalhando em cima para a realização dessa luta. Já são três anos que ele corre da luta como rato corre da ratoeira, sabemos que ele é o promotor da luta, é o atual campeão, escolhe o adversário e temos que respeitar a decisão, mas se vier para cima eu não vou perder a oportunidade, minha mão sempre entrou, treino para isso e será uma chance única de ter mais um cinturão – disse Popó em entrevista ao globoesporte.com.
Quando questionado sobre ingressar no mundo do MMA, o ex-campeão mundial de boxe descarta essa possibilidade, pois teria que treinar outras modalidades de artes marciais como jiu-jitsu, wrestling (luta olímpica) e muay thai, e segundo ele isso não está nos planos de Popó.
- Eu teria que treinar no mínimo seis meses de cada modalidade, fora de cogitação o MMA para mim.  Mas se algum lutador quiser me desafiar no boxe, pode ter certeza que irei aceitar. Pratico um esporte maravilhoso, um esporte olímpico, a minha trocação é clássica de boxe.
Em setembro deste ano Popó deve voltar aos ringues, talvez seja para se despedir de vez, já que pretende pendurar as luvas ainda em 2016. Após a aposentadoria, o “Mão de Pedra” não deve seguir no mundo do boxe, e sim apenas torcer para que o Brasil tenha bons representantes para dar alegrias e conquistas ao país.
- Em setembro deve ser marcada a luta que pode ser a última da minha carreira, será em Belém, uma cidade que faço questão de lutar, uma terra que gosto muito. Faço 41 anos e vejo que será o momento certo de parar. O boxe nacional viveu anos de glórias, com muitas conquistas, referência de nomes e isso fomentou o esporte no país. Caso o Brasil tenha um nome forte no futuro, o boxe voltará a crescer e se tornar referência novamente para crianças e jovens – concluiu.
Fonte:GeMt

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