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SEM LIMITES: Projeto Vai Incentivar O Esporte Para Pessoas Com Deficiência

Superintendente da Seduc-MT, Mario Marcio Pécora, apresenta o projeto para o gestores durante o Fórum Estadual de Esportes e Lazer

Objetivo da ação é criar uma cultura para a prática do paradesporto em Mato Grosso
Criar uma cultura de esporte e lazer para pessoas com deficiência. Essa é a meta da Superintendência de Políticas Esportivas Especiais, da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT). Para isso, o setor vai desenvolver uma grande ação chamada de “Esportes sem Limites Transformando Mato Grosso”, que irá divulgar o paradesporto em todo estado.
A proposta foi apresentada durante o Fórum Estadual de Esportes e Lazer que ocorreu no último final de semana, no Hotel Fazenda Mato Grosso. O evento reuniu gestores de várias partes de Mato Grosso que debateram políticas públicas para o esporte e lazer do estado.
E muitos gestores se interessaram pelo projeto da Superintendência de Políticas Esportivas. “Realmente me expandiu os horizontes. Estou com a ideia de desenvolver algumas dessas atividades no meu município”, comentou o secretário de Esportes e Turismo do município de Comodoro, Silvio Benites.
As atividades mencionadas pelo gestor trata-se de um conjunto de ações que visam fomentar a prática do paradesporto em todo Mato Grosso. Essas ações serão apresentadas no dia 1º de abril, durante a abertura dos Jogos Escolares da Juventude, que irão acorrer nas 10 regiões esportivas de Mato Grosso. Essas regiões abrangem um público de 80 mil pessoas, entre estudantes, professores e espectadores da competição.
De acordo com o superintendente de Políticas Esportivas Especiais, Mario Marcio Pécora, o projeto contará com capacitações de professores para trabalhar o esporte com pessoas com deficiência, pessoa idosa, indígenas e quilombolas.
Nessas fases regionais dos Jogos Escolares também haverá vivências de pessoas normais com atividades do paradesporto. “Nós vamos desenvolver essas modalidades com os estudantes no horário do almoço. Como vai funcionar: no tênis de mesa, por exemplo, vamos pegar dois alunos e amarrar um dos braços deles. Aí eles vão disputar as partidas como se fossem deficientes físicos”, explicou Pecora.
Ele acrescentou que várias modalidades esportivas serão desenvolvidas com os estudantes nesse sentido. A ideia é que eles tenham uma noção do que é ser uma pessoa com deficiência e também para criar uma cultura de prática do paradesporto. “Acredito também que as pessoas com deficiência quando souberem das ações desse projeto vão se motivar a praticar esportes”, aposta Pecora.
Além disso, o Esporte sem Limites irá contar com apresentações de música e esportes radicais. O que chama atenção, segundo Pecora, é que, nessas apresentações, os esportes radicais  serão praticados por pessoas com algum tipo de deficiência. Nisso haverá amostras de patins, skate e bike cross. “Na parte música haverá apresentação do músico Caio Espíndola, o “Billy Brown”, inventor da guitarra de cocho. É com essa linguagem (música e esportes radicais)que iremos trabalhar para atrair o público jovem para causa do paradesporto”, enfatizou o superintendente da Seduc-MT. 
 
 
Fonte: MARCIO CAMILO - Seduc-MT
 
 
 
 
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