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Cuiabá emite nota oficial em repúdio aos erros de arbitragem diante do São Paulo

 


O Cuiabá visitou o São Paulo pela sexta rodada do Brasileirão e voltou pra casa com uma derrota marcada por erros da arbitragem. O Dourado foi para o intervalo vencendo por 1 a 0, mas sofreu a virada na etapa final após um pênalti mal marcado e uma expulsão duvidosa do atacante Jonathan Cafú. Diante disso, o clube mato-grossense emitiu uma nota oficial de repúdio às decisões do árbitro e informou que irá fazer um protesto formal na CBF.

O São Paulo chegou ao empate em cobrança de pênalti, em que o Cuiabá avalia como inexistente. No comunicado, o time auriverde questiona os motivos de o lance não ter sido revisado pelo VAR. 

Minutos antes da virada tricolor, Jonathan Cafú foi expulso direto, com auxílio do Árbitro de Vídeo. O atacante foi até a linha e, ao tentar fazer o cruzamento, acertou o zagueiro Arboleda. Em campo, Alexandre Tavares de Jesus não iria mostrar o cartão vermelho ao jogador auriverde, mas foi chamado pelo VAR e decidiu pela expulsão.

“Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance”, diz trecho da nota oficial.

O Dourado afirmou que irá formalizar um protesto na CBF, mas criticou a falta de postura da entidade.

“O Cuiabá informa que fará protesto formal na CBF, embora saiba que este tipo de atitude dificilmente gere alguma consequência palpável”, diz.

O resultado adverso fez o Cuiabá chegar ao sexto jogo sem vitória, com quatro derrotas e dois empates.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:

O Cuiabá EC qualifica como inaceitável o que ocorreu hoje na arbitragem da partida contra o São Paulo FC, no Morumbi, pela Série A.

Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão.

Não bastassem todas as dificuldades impostas pelos gigantes do futebol brasileiro, que insistem na fórmula de inflar seus ganhos às custas das equipes médias, temos que conviver com a escalação de um árbitro sem condições de apitar na elite do futebol brasileiro. 

Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance. 

O Cuiabá informa que fará protesto formal na CBF, embora saiba que este tipo de atitude dificilmente gere alguma consequência palpável.

A discussão da criação da Liga Brasileira de Clubes e o discurso de união precisam ter como fundamentos duas premissas: o fim da desigualdade financeira das receitas, hoje na proporção de oito para um, e a profissionalização da arbitragem. Fora disso, o futebol brasileiro seguirá cada vez mais distante do esporte praticado em outras partes do mundo.

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