Na próxima terça, Jorge de Amorim Campos – ou simplesmente
Jorginho, completa 57 anos, dos quais pelo menos 40 são dedicados ao futebol.
Como lateral direito foi revelado no América-RJ, contratado pelo Flamengo em
1984, onde virou ídolo, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, nos
Estados Unidos e seu currículo não cabe nesta página.
Sem dúvidas uma carreira de sucesso, como atleta. Como
treinador, completou um mês no cargo a frente do Cuiabá, no dia 3 deste mês,
sem ainda dar ao torcedor e à própria diretoria, a tranquilidade de que o clube
não será rebaixado para a Série B. A diretoria do clube empresa já fez as
contas e os torcedores também.
Com 14 pontos somados em 14 jogos e ocupado a 18ª posição o
Dourado precisa voltar a vencer urgentemente, para somar os 31 pontos
necessários e se manter na elite; e, olhando a tabela da competição, logo
percebe-se que, apesar do nível técnico da competição ter sofrido um decréscimo
absurdo em relação a 2019, por exemplo, a tarefa será das mais árduas.
Depois de receber o Athlético-PR, nesse domingo, na Arena
Pantanal, o Dourado terá a frente uma sequência indigesta. Dia 18 (quarta)
recebe o Grêmio no jogo adiado da terceira rodada; depois, dia 22, encara o
Palmeiras no Allianz Parque; dia 28 o Fortaleza, no Castelão, e recebe o
Santos, dia 4 de setembro.
Não tem ‘refresco”, vai encarar o Juventude-RS fora de casa
na rodada seguinte, já pelo returno. Daí em diante o representante de Mato
Grosso fará os jogos de volta, já com a missão de fazer a chamada ‘gordura’ e
tentar recuperar os pontos perdidos no início do Brasileiro. É possível que até
lá a CBF já tenha liberado parte do público nos estádios, restará saber se o
futebol será o mesmo. Mais experiente, Jorginho terá a chance de salvar o
Dourado de uma doída fisgada.
A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)