Dirigente é acusado de assédio sexual por ex-funcionária.
Decisão se dá no momento em que seleção ameaça não jogar Copa América.
O presidente da CBF (Confederação Brasileira de
Futebol), Rogério
Caboclo, foi afastado do cargo por 30 dias. A decisão é do Conselho de
Ética, que apura denúncia de assédio sexual e moral contra ele feita por uma
ex-funcionária da entidade.
A informação é do jornal O Estado de S. Paulo, e a CBF já
foi notificada. Ele nega as denúncias. "A defesa de Rogério Caboclo
responde que ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na
investigação da Comissão de Ética da CBF", informaram os advogados em
nota, na última sexta-feira.
Durante o afastamento, Antônio Carlos Nunes, um dos
vice-presidentes da entidade, assumirá o cargo. Ainda conforme o Estadão, uma
reunião na entidade no Rio de Janeiro, nesta segunda (7), com diretores e
vice-presidentes, deve definir detalhes do futuro da CBF.
A notícia se dá no momento em que jogadores e comissão
técnica da seleção brasileira discutem se participarão da Copa América a ser
realizada no país a partir de 13 de junho. Durante a semana, Tite afirmou que o
grupo vai se manifestar oficialmente sobre o assunto apenas após o jogo contra
o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, nesta terça-feira (8).
A realização da Copa
América se tornou uma questão política no Brasil em um momento em que
os índices de mortes pelo novo coronavírus seguem altos.
Manifestantes contrários à realização do torneio
promoveram nesta manhã, em Brasília, uma carreata com palavras de ordem como
"Copa não, vacina sim".
Também hoje, Flávio Bolsonaro criticou Tite e falou em
politização do torneio.
Fonte: R7 Esportes