O secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel),
Alberto Machado, confirmou ao Só Notícias, que o Estado trabalha para
ceder o nome da Arena Pantanal a uma grande empresa, a exemplo das parcerias
que o Corinthians fez com a Neo Química Arena e que o Palmeiras fez com o
Allianz Park. Mesmo com o projeto na fase inicial, revelou o secretário, já
existem conversas iniciadas com aproximadamente dez empresas que demonstraram
algum tipo de interesse em adquirir o ‘naming rights’ do estádio.
O plano para Arena Pantanal é desenhado em três fases. A
primeira, explicou Machado, é deixar o espaço em totais condições para receber
os jogos do Campeonato Brasileiro e para realização de outros eventos. Este
trabalho de reforma já é feito a um custo de aproximadamente R$ 5 milhões e
está na fase final de reforma dos vestiários, camarotes, elevadores e pinturas
internas.
Quando o estádio estiver em ótimas condições é que a
proposta de aquisição dos direitos de uso do nome avançará com as empresas
interessadas em “patrocinar” a arena dando o seu nome ao estádio.
A última etapa é definir critérios para fazer uma gestão
compartilhada da Arena, cedendo espaços, numa espécie de aluguel, para a
iniciativa privada. Isso depende de um chamamento público e ainda não começou a
ser feito pela Secel.
O modelo de gestão e de venda do nome é estudado e em breve
deve ser anunciado. “Recentemente, fui a São Paulo conhecer os projetos do
Corinthians e do Palmeiras e já conversamos informalmente com cerca de dez
empresas que demonstraram interesse. Vamos terminar de arrumar o estádio para
avançar sobre isso”, explicou.
Machado não fala em valores envolvidos nas negociações, mas
diz que o “cenário perfeito” seria encontrar um parceiro para o ‘naming rights’
que cubra toda a despesa da Arena, que continuaria sendo feita pelo Estado, mas
com a compensação do patrocinador. Os gastos mensais com o estádio são de R$
320 mi a R$ 350 mil, sendo a energia elétrica a maior despesa.
Só Notícias/Marco Stamm (foto: Mayke Toscano/arquivo)