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Ex-jogador foi vítima por não pagar travesti


Warley Santos, ex-jogador da seleção brasileira de futebol, com passagens por São Paulo, Grêmio, Palmeiras e atual gerente de futebol do Botafogo-PB, foi vítima de uma tentativa de latrocínio, de acordo com inquérito concluído pelo Delegado de Crimes Contra o Patrimônio, Diego Garcia, nesta terça-feira (27). O ex-jogador foi esfaqueado no dia 25 de janeiro, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
Segundo o delegado Diego Garcia, a versão do suspeito Victor Coelho da Silva, que assume o nome social de Victória, também é verdadeira em partes. No depoimento de Victor, ele contou que em um primeiro momento, teria roubado o celular de Warley porque o jogador não pagou um programa sexual contratado anteriormente.
No entendimento do delegado, ainda que verdadeira a versão do suspeito, as agressões mediante o uso de arma branca provocadas na vítima se deram num segundo evento, depois que Warley já havia reavido o celular, que, então, foi tomado novamente pelo suspeito.
O suspeito de agredir a facadas o ex-jogador foi detido pela Polícia Civil no dia 30 de janeiro, em João Pessoa. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que Warley Santos caminha pelo bairro de Manaíra e é seguido; depois, a pessoa suspeita aparece correndo.
Victor afirmou à TV Cabo Branco que trabalha à noite como travesti e faz programas. Ele disse que tinha combinado um "serviço" com Warley por R$ 80 e confirmou que houve uma briga, mas negou ter esfaqueado Warley e negou que tenha o assaltado. Victor Coelho será indiciado pela prática de tentativa de latronício.
Após as facadas, o ex-jogador foi até a casa de um amigo, Cláudio Santos, no mesmo bairro e pediu socorro. Um vídeo mostra Warley chegar de carro ao prédio onde mora o amigo, às 3h46, e descer lentamente até a portaria. Dez minutos depois, ele sai do prédio em outro carro, sendo levado para o hospital.
Warley Santos foi encaminhado pelo amigo para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas depois foi transferido para um hospital privado de João Pessoa. No dia 5 de fevereiro ele voltou aos trabalhos como gerente de futebol do Botafogo-PB.
Com a conclusão do inquérito, a polícia pediu a prisão preventiva do suspeito, que responde ao processo em liberdade após ser solto em uma audiência de custódia.

G1

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