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Em congresso de vôlei, André Heller pede mais engajamento aos jogadores

Emanuel e André Heller falam no Congresso Nacional de Atletas de Voleibol (Foto: Reprodução SporTV)

Campeão olímpico em Atenas 2004 é presidente da Comissão de Atletas e, ao lado de Emanuel, destaca importância do evento: "Queremos gerar responsabilidade".

Dois campeões olímpicos em Atenas 2004 apresentaram nesta terça-feira, em São Paulo, o primeiro Congresso Nacional de Atletas de Voleibol, com o objetivo de fazer com que os jogadores sejam mais participativos em todo o processo administrativo do esporte e de seus torneios. Presidente da Comissão de Atletas, que faz a ligação com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), André Heller espera que a iniciativa traga mais engajamento dos jogadores.
- A gente vem trabalhando silenciosamente, estamos participando efetivamente da gestão da CBV, através das Assembleias, e a gente quer fazer alguma coisa diferente. Quer dar mais informações aos atletas, gerar conhecimento, responsabilidade e engajamento. O atleta deve entender todo o contexto: o que ele faz, o que pode fazer e onde ele vai chegar. Resgatar de onde ele veio, porque o atleta serve de referência para que outras crianças e jovens usem a prática esportiva como ferramenta, também, de educação. É muito importante que a gente tenha atletas com mais consciência, com mais responsabilidade e mais informações - disse. 
Medalha de ouro no vôlei de praia, ao lado de Ricardo, na Olimpíada de 2004, Emanuel acredita que o Congresso é mais uma etapa no processo de melhoria da gestão esportiva no Brasil. O ex-jogador afirma que o atual momento do esporte no país, após dois ouros olímpicos na Rio 2016, é fundamental para que o atleta possa compreender seu papel completo dentro da estrutura do vôlei. 
- Esse é um bate papo da geração atual, que está na ativa, mas também daqueles que já passaram, que deixaram um legado. Acho que todos esses atletas que passaram pelo voleibol têm gestores em outras áreas, dentro do COB e até da CBV, e que fazem parte desse processo. E acho que nós estamos tentando mostrar um lado diferente. Essa nossa incitação é para que o atleta possa enxergar onde ele vai chegar, quem está seguindo e fazer com que ele entenda todo esse processo, até para ter bons patrocinadores e uma imagem dentro e fora das quadras - afirmou Emanuel, antes de concluir. 
- Desde 2007, quando começou todo o processo olímpico, através do Pan-americano do Rio de Janeiro, houve uma evolução na gestão esportiva e acho que este é o momento ideal para os atletas, que fazem parte desse processo, que a gente possa ser representante desse movimento. E também deixar um legado. Fazer com que outros atletas enxerguem o esporte a longo prazo. Não só no momento da carreira que estão vivendo agora.

Fonte: Sportv




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