Na Cara do Gol MT

O que só Roger Machado não vê no time do Grêmio

O Grêmio caiu nas semifinais do Gauchão pela má defesa. Naufragou nas oitavas de final da Copa Libertadores por falhas defensivas. Perdeu a liderança do Brasileirão num mesmo jogo por erros da zaga. O problema vive atrás. São cinco meses de erros. Todos os técnicos brasileiros sabem da carência defensiva. Em 32 jogos na temporada, o Tricolor sofreu 35 gols.

Em São Paulo, na quinta rodada do Brasileirão, a defesa falhou em sequência no Pacaembu, casa emprestada ao Palmeiras. Os personagens da derrota por 4 a 3 são os mesmos, Bressan e Marcelo Hermes. Mudou o goleiro. Saiu Marcelo Grohe. Entrou Bruno Grassi. A segurança não melhorou. Foram quatro gols em 90 minutos. O lado esquerdo é uma avenida.

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Roger Machado, um técnico promissor, oferece sequência sempre aos mesmos jogadores que erram seguidamente. Não consegue descobrir alternativas. A base do clube é incapaz de gerar um zagueiro ou um lateral para emergências.

O palmeirense Cuca explorou ao máxima a bola alta ofensiva na zaga do visitante. Descobriu dois gols. O jogo de sete gols foi bom, intenso e lotado de emoções. Faltou ao Grêmio fortaleza defensiva. Virou o placar, fez 2 a 1 no começo segundo tempo e sofreu o empate um minuto depois. Roger Guedes conseguiu a proeza de marcar um gol de costas em cima de Bruno Grassi.

A defesa gremista entregou o espaço aérea ao Palmeiras. Dois zagueiros marcaram na grande área. A bola alta na grande área é uma das principais jogadas dos paulistas. O Grêmio sabia. Vacilou.

Quando precisava buscar a vitória, Roger usou a mesma fórmula de sempre. Chamou Bobô. Não é com Douglas, Bobô, Marcelo Hermes, Bressan e Bruno Grassi que o Grêmio encontrará a liderança e longas rodadas no topo da tabela.

O Palmeiras ofereceu uma lição ao Grêmio, a mesma que o Juventude deu, a que o Rosario Central liberou. Aliás, o time afundou em mais uma partida decisiva. Quando os jogadores mais precisam aparecer, a grande maioria some.

Fonte: ZH



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