cha paralímpica realizado dentro da etapa regional dos Jogos Escolares em Sinop. Os profissionais afirmam que vão utilizar muitas das técnicas que foram ensinadas na capacitação.
Os cursos em modalidades paralímpicas são oferecidos em todas as etapas dos Jogos Escolares da Juventude. Objetivo é que os professores de Educação Física saibam trabalhar o esporte com estudantes que tenham algum tipo de deficiência.
Em Sinop, os profissionais demonstraram muito interesse no curso de bocha, que foi realizado pelo professor Athur Cruz. Ele foi designado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para realizar a capacitação em Sinop. Cruz é um dos maiores especialistas em bocha no país e membro do Comitê Organizador das Paralimpíadas do Rio de Janeiro 2016
O formando em Educação Física, Lucas Cardoso, foi um dos participantes do curso. Ele ainda não é formado na área, mas já trabalha com bocha na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE – Alta Floresta). O trabalho dele é acompanhado por profissionais do Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso (CREF-17), já que Cardoso ainda não formado na área.
Ele destacou que a capacitação vai lhe ajudar tanto no curso de Educação Física quanto na orientação com os alunos de bocha na APAE. “Vai me dar uma experiência a mais. Além disso, vejo esse curso como uma oportunidade de me estabelecer no mercado de trabalho”, acrescentou.
O também acadêmico João Quadra de Costa trabalha com bocha desde 2013. Ele ajudou a implantar a modalidade nos municípios de Colíder e Alta Floresta. João ressaltou que o curso trouxe muitas novidades que ele irá agregar nos treinamentos de bocha com os alunos da APAE.
Uma dessas novidades é o mapeamento de quadra que serve para melhorar a precisão do atleta. Outra coisa repassada pelo professor Cruz foram algumas estratégias que podem ser aplicadas durante uma partida de bocha. Assim como Cardoso, o trabalho de João é supervisionado por profissionais do CREF.
Cruz, que trabalha com bocha desde 2007, explicou que o curso tem como objetivo fomentar o esporte paralímpico no Brasil. “Fomentando, naturalmente cresce o número de atletas que podem participar das Paralímpiadas e trazer mais medalhas para o país”, destacou.
Ele também elogiou a participação dos professores durante o curso em Sinop. “É um pessoal que tem demonstrado muito interesse em aprender. Não tenho a menor dúvida de que o trabalho realizado aqui vai gerar bons frutos para o desporto paralímpico em Mato Grosso”, afirmou o professor, que é formado pela Universidade Castelo Branco do Rio Janeiro.
O curso de bocha em Sinop ocorreu no sábado (07) e no domingo (08), sendo realizado no Centro de Formação de Profissionais da Seduc-MT (Cefapro), em Sinop.
Cursos paralímpicos
Os cursos em modalidade paralímpicas ocorrem em todas 10 etapas dos Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso. Até o momento já foram realizadas cinco capacitações, sendo uma na cidade de Nova Xavantina, uma em São Félix do Araguaia, duas em Paranatinga e uma em Sinop. Foram ministrados cursos de judô, tênis de mesa, goalball, atletismo e bocha.
As capacitações foram viabilizadas pela Superintendência de Políticas Esportivas Especiais da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT), junto ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que direciona os profissionais que irão fazer os cursos nas etapas dos Jogos Escolares da Juventude.
Ainda vão ocorrer cursos nas cidades de Cáceres, Aripuanã, São José do Rio Claro, Campos de Júlio e Colíder.
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| Fonte: MARCIO CAMILO - Seduc-MT |
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