Técnico não gostou da postura do meia, que esbravejou contra o árbitro e acabou expulso de campo; súmula relata palavrões do jogador: "Você quer me f..."
Se Alex espera ter mais oportunidades com Argel, seja como titular ou no decorrer das partidas, precisará mostrar muita dedicação durante os treinamentos. A expulsão na vitória por 2 a 1 contra o São Paulo mereceu reprovação do chefe, que disse que o meia refletir após a atitude na tarde deste domingo no Morumbi.
O camisa 12 entrou em campo aos 21 minutos do segundo tempo na vaga de Andrigo. Estava bem. Já tinha obrigado Denis a realizar uma defesa, além de um arremate para fora. Porém, aos 39 minutos, cometeu falta em Paulo Henrique Ganso, que lhe rendeu um amarelo. O meia do São Paulo revidou e o chutou no peito.
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Alex não se aguentou, levantou a camisa e mostrou a agressão. O meia esbravejava com o árbitro Péricles Bassols, ao pedir uma atitude contra Ganso. Porém, quem acabou punido foi o colorado. O camisa 12 acabou expulso. Na cobrança da falta, Lucas Fernandes colocou a bola na cabeça de Lugano, que empatou o jogo. Por sorte, o Inter não abaixou a cabeça e, aos 43, William cruzou para Eduardo Sasha garantir a vitória. Mesmo feliz com o resultado, Argel deixou claro que não gostou da postura do meia, algo que já tinha demonstrado com Vitinho, após o triunfo por 1 a 0 sobre o Juventude, no primeiro jogo da decisão do Gauchão:
– Ninguém se escondeu na expulsão do Alex. Foi uma expulsão boba, como a do Vitinho contra o Juventude. Os jogadores correram pelo Alex como foi pelo Vitinho. Tratamos isso internamente, mas o mais importante é o comprometimento. Errar faz parte. Precisamos aprender com os erros. O Alex aprenderá, assim como o Vitinho aprendeu. Sempre peço para começar e terminar com 11.
Na súmula da partida, o árbitro relatou que Alex foi expulso por reclamação. Péricles Bassols argumentou que foi ofendido pelo jogador colorado:
– Reclamar acintosamente da marcação do árbitro, ofendendo-o de frente, quando proferiu as seguintes palavras: ‘acidente de trabalho o c.., você quer me f..., não f... – escreveu.
A expulsão de Alex ocorreu justamente quando voltou a ter uma oportunidade. O camisa 12 não atuava desde o dia 16 de abril, quando o time empatou em 0 a 0 com o São José-RS, pela primeira partida das semifinais do Gauchão. Na estreia pelo Brasileirão, na igualdade pelo mesmo placar diante da Chapecoense, sequer ficou no banco de reservas, algo que já tinha ocorrido na decisão do estadual, quando o Colorado fez 3 a 0 no Juventude. Após o duelo com a Chape, Argel explicou a razão de preterir o meia:
– Reclamar acintosamente da marcação do árbitro, ofendendo-o de frente, quando proferiu as seguintes palavras: ‘acidente de trabalho o c.., você quer me f..., não f... – escreveu.
A expulsão de Alex ocorreu justamente quando voltou a ter uma oportunidade. O camisa 12 não atuava desde o dia 16 de abril, quando o time empatou em 0 a 0 com o São José-RS, pela primeira partida das semifinais do Gauchão. Na estreia pelo Brasileirão, na igualdade pelo mesmo placar diante da Chapecoense, sequer ficou no banco de reservas, algo que já tinha ocorrido na decisão do estadual, quando o Colorado fez 3 a 0 no Juventude. Após o duelo com a Chape, Argel explicou a razão de preterir o meia:
– Tenho que ser justo. Se o Alex entrar e tiver 15 minutos, tem que fazer o gol ou dar um passe para gol. Em um time como o Inter, você não tem tempo, você tem pressa. Ele precisa entrar e aproveitar a oportunidade – afirmou, para depois emendar: – É um jogador importante. Teve oportunidade de jogar. É importante, um ativo do clube, mas no contrato não diz que é titular absoluto. Estou aqui há 10 meses (na verdade, são nove) e ele fez um gol comigo, belíssimo, contra o Palmeiras.
Apesar da seca, Alex permanece como o principal artilheiro do grupo, com 77 gols, o que o coloca ao lado de Fernandão como o 17º maior da história do clube. Com duas passagens pelo Beira-Rio – de 2004 a 2009 e 2013 até hoje –, participou das conquistas da Libertadores (2006), Mundial (2006), Recopa (2007), Sul-Americana (2008) e cinco Gauchões (2004, 2005, 2008, 2014 e 2015).
Fonte: Ge Rs
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