Foco principal é o gramado do estádio que poderia receber grandes jogos nacionais caso estivesse em boas condições de uso.
Depois da visita no fim do ano passado e
nenhuma providência tomada pelo Governo de Mato Grosso, a CBF
voltou a Arena Pantanal para vistoriar os problemas do estádio, que poderia
receber jogos de grandes times nacionais, mas que sofre até para ter portões abertos nos jogos
dos times mato-grossenses na Copa do Brasil. O estádio ainda não
foi concluído e problemas com a empresa construtora travam a retomada das
obras.
Rômulo Reis, da área de estádios na
Diretoria de Competições da CBF, está em Cuiabá nesta terça-feira e vai se
reunir com representantes do governo de da Federação Mato-grossense de Futebol
(FMF). O foco principal é analisar os problemas do estádio, principalmente no
gramado que sofre com a maratona de jogos e pouca manutenção. Ele irá dar dicas
para manter o campo bem cuidado.
Máquina foi levada por empresa (Foto: Robson Boamorte)
Desde o ano passado, o governo de
Mato Grosso fala em terceirizar os cuidados com o gramado, mas até agora não
tirou o projeto do papel. No mês passado, a máquina especial para o corte da
grama foi levada de volta pela empresa World Sports, responsável pelo plantio e
cuidados durante a Copa do Mundo. Sem ter o contrato renovado desde o fim de
2014, a World Sports desistiu de continuar emprestando o maquinário.
Quem cuida do gramado do estádio é a Federação Mato-grossense de Futebol. Por diversas vezes, a entidade reclamou da falta de apoio do governo de Mato Grosso.
Quem cuida do gramado do estádio é a Federação Mato-grossense de Futebol. Por diversas vezes, a entidade reclamou da falta de apoio do governo de Mato Grosso.
Vários jogos, principalmente de times
cariocas, eram para ser realizados em Cuiabá, caso tudo estivesse em boas
condições na Arena Pantanal. Quem tem levado a melhor é a Arena Amazônia e Mané
Garrincha - ambos receberam recentemente partidas de Flamengo, Vasco e
Botafogo.
Vale lembrar que desde que assumiu a
gestão da Arena, em janeiro de 2015, o governo de Mato Grosso ainda não
encontrou uma solução para o estádio, que não foi concluído pela gestão
passada. Alegando que o estádio não foi entregue, o governado Pedro Taques
segue fazendo estudos sobre o que precisa ser feito no estádio. No começo do mês, uma empresa foi
contratada por R$ 2 milhões para que os problemas sejam
resolvidos.
Fonte:GeMt
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