O que mais se falou antes da Copa do Mundo foi dos legados que deixaria para as 12 cidades sedes, embora a impoluta Fifa exigisse apenas oito, além de magnÃficos novos estádios.
Como se previa, os magnÃficos estádios foram superfaturados e quatro deles viraram elefantes brancos, como os de BrasÃlia, Cuiabá, Manaus e Natal.
Para não falar do Pacaembu, que passou a ficar subutilizado e dos problemas hoje enfrentados pelo novo Maracanã.
Pacaembu que fica na mesma cidade que tem o Morumbi, que poderia perfeitamente ter sido usado, mesmo antigo como é.
Optou-se no entanto por construir um novo estádio em Itaquera e a Arena Corinthians, o Palácio de Mármore, é agora o primeiro a ser objeto da operação Lava Jato.
Para não falar do Maracanã e da Arena Pernambuco que viraram problemas tamanhos os prejuÃzos que acarretaram.
Outros problemas virão, porque as empreiteiras envolvidas nas obras dos estádios estão todas sob investigação e com donos ou executivos presos.
Nada mais adequado do que ouvir o então ministro do Esporte, hoje ministro da Defesa, Aldo Rebelo, do PCdoB.
Ele garantia limpeza das operações e o uso permanente dos palcos após a Copa, mas não toca mais no assunto, como se estivesse em greve de silêncio. Um silêncio cômodo. E cÃnico.
A Copa foi um sucesso aos olhos do mundo, embora tenha sido um pesadelo antes dela e tenha virado um inferno depois, como agora.
Fonte:VOL
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