O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato
Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), apresentou o projeto de lei que
autoriza o retorno parcial do público nos estádios de futebol de Mato Grosso,
nesta terça-feira (29). O presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB) é
coautor dessa proposta, que passará pela análise da Comissão de Constituição,
Justiça e Redação – CCJR, antes da votação em Plenário.
A abertura deverá ocorrer mediante protocolos estabelecidos
para zelar pela saúde física e mental dos participantes. As medidas de
segurança serão determinadas entre os times de futebol e a administração local,
envolvendo os setores de Segurança Pública, Saúde e outros necessários para a
implementação e fiscalização.
Botelho disse que essa proposta é o pontapé para voltar, aos
poucos, a ter público durante as partidas. É uma maneira de atrair o público
para os jogos que estão sendo realizados, a exemplo do time do Cuiabá na série
A.
“Precisamos voltar, de forma gradual, a frequentar os
estádios, desde que seja dada essa garantia de teste negativo de covid-19 ou
que esteja imunizado. Espero que seja apreciado em regime de urgência, para que
possamos votar até amanhã e encaminhar ao governador para que sancione e vire
lei. É uma discussão que precisamos começar e, podemos sim, começar por Mato
Grosso”, disse Botelho, durante defesa do projeto na tribuna.
Dessa forma, o público interessado deverá cumprir os
seguintes critérios: exame RT-PCR negativo, realizado no máximo 48 horas antes
do evento ou comprovante de vacinação, sendo dose única ou duas doses, a
depender do imunizante recebido. Além disso, o retorno do público não poderá
exceder 35% da capacidade do estádio.
Os autores explicam que desde o início da pandemia no
Brasil, em março de 2020, quando os campeonatos estaduais e a Copa da
Libertadores foram paralisados, para conter a proliferação do coronavírus, os
times de futebol amargam com perdas de receitas, sem a comercialização de
ingressos, de camarotes e cadeiras cativas, além da venda de alimentos e
bebidas em dia de jogos.
“Abrir os portões é importante para minimizar o prejuízo dos
clubes. Embora, seja necessário ressaltar que a abertura, no primeiro momento,
seja de até 35% da capacidade, podendo aumentar esse volume posteriormente,
conforme a variação da curva epidemiológica; taxa de ocupação de leitos
clínicos e de UTI”, diz trecho do projeto, que terá que ser condicionado à
liberação da Confederação Brasileira de Futebol - CBF.
Fonte: AL-MT