"Gabrielle Ludwig, ex-veterano da Marinha Americana, ex-jogador de basquete masculino, voltou ao esporte ocupando vaga num time feminino após fazer cirurgia para mudança de sexo, aos 50 anos.| Foto: Reprodução"
Atletas de mais de 30 paÃses enviaram ao Comitê OlÃmpico Internacional um apelo para evitar a “destruição dos esportes femininos” e o que elas chamam de “flagrante discriminação contra as mulheres em razão do sexo biológico”. Em documento, elas pedem que sejam suspensas as normas adotadas em 2015 que permitem as chamadas “mulheres trans” (pessoas do sexo biológico masculino) nas competições femininas. O pedido foi feito no fim de abril, aproveitando a decisão de adiamento dos Jogos OlÃmpicos de Tóquio.
Desde novembro de 2015, quando foi publicado um novo guia de diretrizes do Comitê OlÃmpico Internacional (COI), atletas transexuais e travestis passaram a ser aceitas em campeonatos femininos de vários paÃses e, com isso, as mulheres perderam o direito de competir em condições de igualdade, já que o corpo masculino é, por natureza, mais forte e resistente, mesmo que tenha passado por cirurgias e terapias hormonais para ganhar caracterÃsticas femininas.
Ainda que se considerem mulheres, as atletas trans têm, além de estrutura corporal avantajada, altura, força fÃsica e de impulsão, capacidades pulmonar e cardÃaca muito maiores do que as das mulheres, o que deixa as concorrentes em clara desvantagem. E a redução do nÃvel de testosterona por um ano, como indica o COI, não elimina essa vantagem.
(gazetadopovo)
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