Em noite de polêmicas, VAR, gols anulados e um grande jogo
na Arena da Baixada, em Curitiba, Athletico Paranaense e Flamengo empataram em
1 a 1 pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Com o resultado,
a definição do classificado fica em aberto para a volta, na próxima semana.
Depois de uma primeira etapa em branco, o time da casa, logo
aos quatro minutos, conseguiu abriu o placar com Léo Pereira, desviando
escanteio cobrado por Nikão. Aos 19 minutos, Gabigol deixou tudo igual, tocando
na saÃda de Santos.
Os dois times voltam a se encontrar na próxima quarta-feira,
dia 17 de julho, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Antes, voltam suas
atenções para o retorno do Campeonato Brasileiro.
O jogo – Sem chuva, mas com frio, a diretoria do
Athletico decidiu deixar o teto da Arena aberto, quem sabe apostando em uma
vantagem a mais para os donos da casa, acostumados com o clima. Com a bola
rolando, logo aos 30 segundo, Jonathan buscou o levantamento fechado e Diego
Alves deixou a meta para interceptar. A resposta veio em jogada de Bruno Henrique,
que cruzou para trás e viu Vitinho arrematar pela linha de fundo.
O Furacão, mantendo sua conhecida caracterÃstica, ficava com
a posse de bola, procurando por espaços. Os cariocas, por sua vez, apostavam no
erro do adversário para contra-atacar. Com esse panorama, o jogo ficava
concentrado entre as intermediárias. Aos 18 minutos, recuo errado de Cuellar e
Diego Alves saiu do gol para dividir com Marcelo Cirino e salvar o Flamengo.
Marco Rúben recebeu no meio da defesa, aos 19 minutos, tocou
de cabeça para a rede, mas o árbitro anotou o impedimento, confirmado pela
revisão do VAR – que momentos antes não chamou a atenção para bola agarrada por
Diego Alves fora da área. O Athletico estava melhor na partida, mais
organizado. No banco flamenguista o técnico Jorge Jesus participava bastante.
Lançamento para Gabigol, aos 24 minutos, e Santos parou um chute cruzado. O
árbitro, entretanto, anotou impedimento.
A arbitragem voltou a aparecer como protagonista aos 34
minutos, depois de mais um gol e Marco Rúben anulado, com muita demora, por
impedimento no começo da jogada. Aos 36 minutos, foi a vez de Santos deixar a
meta para tirar com os pés e impedir a chegada de Gabigol. De longe, Willian
Arão arriscou o tiro e Santos agarrou no meio do gol, se problema algum. Já nos
acréscimo, Lucas Halter recebeu totalmente livre após cobrança de escanteio e
conseguiu finalizar para longe da meta, perdendo uma chance incrÃvel.
Para a etapa final, as equipes retornaram sem modificações.
Logo aos dois minutos, foi a vez do Flamengo perdeu uma chance inacreditável,
com Gabigol, que recebeu um lindo passe de Arrascaeta e chutou em cima do
goleiro Santos. Mas, aos quatro minutos, Nikão cobrou escanteio e Léo Pereira
apareceu com oportunismo para desviar para o fundo do gol e abrir o placar.
Tiago Nunes precisou queimar a primeira mudança, com Robson
Bambu entrando no lugar de Lucas Halter, que saiu lesionado. O jogo dava muito
trabalho ao árbitro Anderson Daronco. Aos 11 minutos, Cirino entrou na área e
foi derrubado por Renê. O VAR foi acionado e, após mais de seis minutos, foi
marcada falta para o Flamengo no inÃcio da jogada. Logo que a bola rolou, aos
19 minutos, já com Éverton Ribeiro e Diego em campo, Gabigol recebeu lateral,
girou o corpo e tocou na saÃda do goleiro para deixar tudo igual.
O jogo ficou mais aberto e equilibrado na Arena. Aos 22
minutos, Arrascaeta cruzou na medida para Gabigol, que não acertou a cabeçada.
Mais um lance incrÃvel aos 24 minutos, com Bruno Henrique desviando de cabeça
para um milagre de Santos. No rebote, Gabigol estava impedido. A essa altura os
cariocas cresciam na partida. As polêmicas da arbitragem deixavam o time da
casa cada vez mais nervoso em campo.
O Athletico, entretanto, seguia vivo e, aos 31 minutos,
Bruno Nazário pegou sobra de bola e bateu de primeira para Rodrigo Caio salvar
em cima da linha. Mais um gol invalidado, aos 39 minutos, desta vez de Marcelo
Cirino. Desta vez foi anotado impedimento de Rony, que deu a assistência. Os
times mostravam mais vontade do que organização na reta final. O Flamengo
tocava bola, deixando o tempo passar nos longos 10 minutos de acréscimo, mas
sem novas chances.
Gazeta Esportiva (foto: Miguel Locatelli/CAP)
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