A mudança está prevista para acontecer em 2026. Mas
Infantino parece estar com outros planos e adiantar o inchaço o quanto antes.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou que
pretende colocar 48 seleções já na Copa de 2022, que irá ocorrer no Qatar. Ele
anunciou o seu desejo durante a 13ª edição da Conferência Internacional
sobre Esporte, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes. Por que não
tentar o quanto antes? Essa foi a fala dele durante o evento. O aumento no
número de seleções está programado paras acontecer em 2026. Oficialmente, a do
Qatar terá o mesmo número e participantes que a da Rússia: 32.
Aumentar o número de seleções é um ponto que causa
bastante polêmica. O formato do torneio ainda é estudado. O mais provável é as
seleções sejam colocadas em 16 grupos de três, e apenas o primeiro colocado
passaria para o mata-mata. Esse é o modelo que mais tem chances de passar, pois
não altera o número de jogos que as seleções têm que jogar para ser campeã.
Outra proposta é dividir as seleções em doze grupos de quatro, passando o primeiro colocado
do grupo e mais os quatro melhores segundos colocados.
A divisão das vagas ficaria a seguinte: 16 vagas para a
Europa (13 atualmente); 9,5 para a África (5); 8.5 para a Ásia (4,5), 6,5 para
a América do Sul (4,5);6,5 para a América do Norte, e 6;5 para a Central e
Caribe (3.5). Apenas a Oceania não teria o aumento de vagas, e continuaria a
depender da repescagem (explicando os “números quebrados” das vagas.
Esse aumento no número de vagas acabaria com os dramas de
seleções tradicionais não se classificando. Itália e Holanda, fora da Copa na
Rússia ano passado, agradeceriam. Mas também pode causar o aumento no número de
partidas sonolentas. O motivo: times sem condições de jogar uma Copa passariam
a joga-la.
Fonte; Torcedores
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