Arthur Zanetti conquista a prata das argolas em Doha e
volta ao pódio do Mundial
Depois de duas
edições sem medalha, campeão olÃmpico fica atrás apenas de rival grego,
A saÃda cravada foi seguida de grande comemoração. Antes mesmo
de receber a nota 15,100, Arthur Zanetti sabia que tinha feito bonito na final
das argolas de Doha. Sabia que estava muito perto de voltar a um pódio em
Mundial. Nesta sexta-feira, o campeão olÃmpico de Londres 2012 só não foi
melhor do que o atual campeão olÃmpico, o grego Eleftherios Petrounias, que
conseguiu 15,366 mesmo com uma cirurgia no ombro marcada para a segunda-feira.
Nada que diminuÃsse a felicidade de Arthur Zanetti com sua prata no pescoço.
- Fazia muito
tempo que eu não ia a um pódio de Mundial. Voltar ao pódio foi um grande passo
que dei. Agora é continuar trabalhando para o ano que vem buscar essa vaga
olÃmpica tão esperada para a equipe do Brasil. Conseguindo essa vaga, consigo
pensar na OlimpÃada. É mais um passo na minha vida. Fazia muito tempo que eu
não ia a um pódio de Mundial. Voltar ao pódio foi um grande passo que dei.
Agora é continuar trabalhando para o ano que vem buscar essa vaga olÃmpica tão
esperada para a equipe do Brasil. Conseguindo essa vaga, consigo pensar na
OlimpÃada. É mais um passo na minha vida.
Se o Mundial de
2017 foi o do desabafo para Zanetti, o de se envergonhar do próprio desempenho
ao terminar no sétimo posto, o Mundial de Doha é o de ressurgimento do campeão
olÃmpico. Ele mostrou a consistência que o marcou durante os ciclos de Londres
2012 e Rio 2016. Arthur Zanetti voltou ao páreo pelo topo. E para ficar.
Nem uma lesão no
bÃceps do braço direito impediu o retorno ao pódio. Um experiente campeão
olÃmpico sabe lidar bem com o próprio corpo, conhece os caminhos para suportar
as dores e as exigências de um treinamento pesado para conquistar uma medalha.
Desde o treino de
pódio de Doha, Zanetti mostrou que estava de volta ao páreo, impressionou os
árbitros. Na classificatória, conseguiu 15,033 e a segunda posição. Repetiu a
boa nota na final por equipes. Aà na decisão das argolas nem viu Eleftherios
Petrounias abrir a disputa com um 15,366. Último a se apresentar, o brasileiro
estava na área de aquecimento, se concentrando para subir no aparelho e fazer
sua melhor série desde a OlimpÃada do Rio. Com 15,100 pontos, confirmou a
prata.
- Eu não sabia
nenhuma nota porque eu não vi a apresentação de ninguém, e eu não me preocupei
com isso. Eu me preocupei mais em fazer bem a minha série. Pode não ter sido a
melhor nota do ano, mas para mim foi a melhor série que eu fiz. Gostei de todos
os movimentos que eu fiz. A gente dá uma balançada em um, em outro, mas dessa
vez não. Essa série foi muito perfeita, sem balanço de argolas, os giros também
foram bons, cheguei cravado nas paradas e cravei a saÃda, que é o que eu estava
buscando. Sabia que se eu fizesse aquela série eu estaria no pódio - disse
Zanetti.
Agora com seis
pódios, Zanetti empatou com Diego Hypolito em número de medalhas em OlimpÃadas
e Mundiais. O campeão olÃmpico das argolas, porém, leva vantagem no número de
pratas, liderando o ranking de ginastas mais condecorados da ginástica
brasileira.
Mais campeões
mundiais de Doha
Depois de conquistar o tÃtulo do individual geral na quarta-feira, o russo Artur Dalaloyan deu mais um show no solo, conseguiu 14,900 pontos e superou o favorito Kenzo Shirai. O japonês, que defendia o tÃtulo mundial, acabou com a prata com 14,866. A grande surpresa foi o bronze. Calouro de apenas 18 anos, Carlos Edriel Yulo levantou a arquibancada ao faturar a primeira medalha da história das Filipinas, com 14,600.
Fonte: Ge
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