Com quatro vitórias em cinco jogos, o Brasil espera o duelo
entre França e Canadá para saber sua posição na tabela de classificação do
Grupo B
Ontem pela manhã, o Brasil encerrou
sua participação na primeira fase do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino
2018. Com quatro vitórias em cinco jogos, a seleção brasileira aguarda pela
definição de qual posição ficará na classificação.
O Brasil venceu a China por 3 sets a
0 (25/21, 25/22 e 25/17), na Arena Monbat, em Ruse, na Bulgária, mas ainda
depende do resultado do confronto entre França e Canadá para conhecer em que
posição seguirá para a segunda fase.
Ontem terça-feira, o grupo verde e
amarelo contou com atuação inspirada do oposto Wallace, maior pontuador da
partida, com 21 acertos. Douglas Souza foi o segundo maior pontuador, com
13. O capitão da seleção brasileira, Bruno, analisou a vitória e a importância
em somar pontos para as próximas fases da competição.
“Sabemos agora quais times podemos
enfrentar, seja saindo em primeiro, seja saindo em segundo. O importante era
sair com o máximo de pontos possíveis desta fase, sabemos que carregamos os
pontos. Um ponto perdido hoje, por exemplo, lá na frente poderia fazer falta”,
disse o jogador.
“Era importante, após a derrota
contra a Holanda, saímos com a 'cartela cheia'. Sair do momento complicado e
fazer esses seis pontos que nos deixam na briga. Essa é a hora de crescermos e
melhorarmos, pois, a segunda fase será ainda mais difícil que essa”, completou.
O central Lucão falou sobre a
importância dos pontos obtidos contra a China e destacou o equilíbrio no nível
de desempenho das seleções internacionais no Mundial.
“Assim que acabou o jogo contra a
França, falamos que não poderíamos cair na armadilha de ter vencido, que
teríamos outras boas equipes para enfrentar pelo caminho. Como dizemos, não
existe mais adversário fraco, qualquer equipe pode complicar um jogo, como a
China fez no começo do jogo”.
O central Maurício Souza, que anotou
cinco pontos, comentou também sobre o bloqueio brasileiro e a possibilidade de
crescimento no fundamento.
“Os outros times sabem o que estão
fazendo, então, com o passe quebrado, não vão enfrentar nosso bloqueio. Com o
passe na mão, fica um pouco mais complicado de chegarmos, estão explorando. Mas
podemos evoluir sim nesse fundamento. Vamos trabalhar, treinar para
crescermos”, analisou o jogador.
A seleção brasileira já conquistou
três títulos mundiais: em 2002, 2006 e 2010. Na mais recente edição, em 2014,
fez a quarta final consecutiva, mas acabou superado pela Polônia, que jogava em
casa, e ficou com a medalha de prata.
Fonte: Ig Esportes
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