Em partida marcada por apagão, Fantasma conta com atuação
perfeita do goleiro Simão para conquistar o segundo título nacional
consecutivo.
Terminou em tristeza a caminhada do Cuiabá no Campeonato Brasileiro da Série C 2018. O Dourado viu o sonho de conquistar a competição nacional ir por água abaixo com a derrota por 1 a 0 contra Operário Ferroviário na grande final, neste sábado (22), para a frustração de 41.311 torcedores que compareceram à Arena Pantanal. Bruno Batata fez o gol do jogo que garantiu a taça para o time de Ponta Grossa-PR.
Logo no início, aos três minutos, a partida foi paralisada
por uma hora e trinta minutos em função de uma queda na iluminação dos
refletores em uma parte das arquibancadas. Com a bola rolando, o Cuiabá teve o
controle das ações, criou chances de gol, mas esbarrou em uma atuação incrível
do goleiro Simão. O arqueiro fez várias intervenções inacreditáveis e ajudou a
equipe paranaense levar o segundo troféu seguido do Campeonato Brasileiro (o
Operário venceu a Série D 2017).
O JOGO
Empurrado pelo seu torcedor, que foi em peso à Arena Pantanal,
o Cuiabá foi melhor no primeiro tempo e esteve mais próximo de abrir o placar.
E nas duas melhores oportunidades da etapa inicial, o goleiro Simão salvou o
Fantasma. Na primeira chance, aos 19 minutos, Alê levantou a bola na área para
Jenison cabecear contra o chão, exigindo um verdadeiro milagre do camisa 1.
Antes do intervalo, Adriano Pardal tocou de cabeça, a queima-roupa, dentro da
pequena área, e Simão fez outra grande defesa.
Mas, como dizem os jargões do futebol, “quem não faz, leva”
e “a bola pune”, o Cuiabá sofreu com as máximas do mundo da bola. Aos nove
minutos da etapa complementar, Quirino aproveitou o erro na saída de bola do
Dourado, fez boa jogada pela esquerda e bateu forte cruzado para a defesa de
Victor Souza. No rebote, o atacante Bruno Batata empurrou para o fundo das
redes.
O gol obrigou o Cuiabá a ir com tudo para o ataque. E foi aí
que o Simão apareceu. Ele, que já havia brilhado nas semifinais ao agarrar dois
pênaltis contra o Bragantino, foi novamente o herói da noite. Simão fez defesas
cinematográficas, nos disparos de Danilo e Edson Borges, e, quando não pode
fazer nada, ainda contou a sorte e a ajuda da trave para não ser vazado.
O Operário teve chances de ampliar o marcador no final, mas
o placar já era suficiente para o Fantasma calar a Arena Pantanal e fazer a
festa em plena Capital mato-grossense.
FICHA TÉCNICA
CUIABÁ: Victor Souza; Jean (Bruno Alves), Ednei, Edson
Borges, Danilo; Alê, Marino, Eduardo Ramos; Adriano Pardal (João Carlos),
Hiltinho (Doda) e Jenison.
Técnico: Itamar Schulle
OPERÁRIO: Simão, Léo, Alisson, Sosa e Peixoto (Rodrigo),
Chicão, Dione (Serginho Paulista), Erick e Quirino (Robinho), Cleyton e Bruno
Batata.
Técnico: Gerson Gusmão
GOLS: Bruno Batata (OPE – 09’/2T)
CARTÕES AMARELOS:
Cuiabá: Eduardo Ramos, Alê e Ednei
Operário: Simão e Bruno Batata
CARTÕES VERMELHOS: não houve
PÚBLICO PRESENTE: 41.311
RENDA: R$ 568.295
ARBITRAGEM: Marcelo de Lima Henrique (árbitro-RJ), Michael
Correa (árbitro assistente-RJ) e Silbert Faria Sisquim (árbitro assistente-RJ)
e Rodrigo Nunes de Sá (quarto árbitro-RJ)
Por: João Freitas olhar esportiva
Tags
Geral