Na foto acima em um clássico entre Internacional x Grêmio os
jogadores homenagearam as mulheres e foi também uma campanha para que não haja
mais o preconceito dentro e fora dos estádios do Brasil, ao estenderam a faixa
foram aplaudidos pela iniciativa.
Recentemente tenho lido muitos relatos de mulheres que
sofreram preconceito dentro de campo, é lamentável em pleno século XXI termos
que ver esses tipos de notÃcias onde o machismo é grande e pouco fazem para
pelo menos prevenir esse tipo de situação, onde as mulheres se sentem lesadas,
mas não desistem do seu sonho.
Infelizmente um caso recente de abuso a uma repórter do
Esporte Interativo chamou a atenção nacionalmente, ela estava fazendo a
cobertura no meio da torcida nos arredores do estádio São Januário no RJ,
quando de repente foi pega de surpresa com um beijo na boca de um
torcedor.
O caso aconteceu no dia 13 de março e a repórter espantada
com aquela situação mesmo ao vivo disse: ‘’isso não foi legal, né? Isso não
precisava, mas aconteceu e vamos seguir o baile por aqui. ’’ Logo após
desabafou nas redes sociais: ‘’senti na pele a sensação de impotência que
muitas mulheres sentem em estádios, metrôs, ou até mesmo andando pelas ruas. Um
beijo na boca sem a minha permissão, enquanto eu exercia a minha profissão, que
me deixou sem saber como agir e sem entender como alguém pode se sentir no
direito de agir assim. ’’
No futebol feminino também existem relatos de preconceito, e
por esse motivo as mulheres do time feminino do Corinthians vão entrar nos dias
25 e 28 de abril em campo, com as camisas tendo uma frase como: ‘’Mulher é na
cozinha e não jogando futebol. ’’ A intenção também é para chamar a atenção
para patrocÃnios.
Algumas histórias são positivas como a da primeira narradora
da história em Minas Gerais, Isabelly Morais que narrou o primeiro jogo em
rádio no dia 07 de novembro de 2017, foi no jogo entre América MG e ABC pela
34° rodada da série B do Campeonato Brasileiro. A estudante de jornalismo foi a
primeira da história do rádio em Minas Gerais, ela disse em entrevista ao espnW
que nunca pensou em ser narradora como profissão o sonho dela era ser repórter,
mas que estava na expectativa e que poderia se descobrir profissionalmente.
São histórias como essa que nos fazem ainda acreditar que
apesar de tanto preconceito, crÃticas e desafios a mulher pode sim estar onde
ela quiser.
Por: Taisa Alvarenga
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