Time baiano venceu por 1 a 0 no tempo normal e levou a
melhor nas penalidades
O Inter está
fora da Copa
do Brasil. O time de Odair Hellmann perdeu por 1 a 0 para o Vitóriano
tempo normal, na noite desta quinta-feira (19), e levou a pior também nos
pênaltis: 4 a 3. Agora, a equipe volta as suas atenções apenas ao Campeonato
Brasileiro.
No tempo normal, o time baiano aproveitou uma postura pouco
agressiva dos gaúchos para vencer no tempo normal por meio de um gol polêmico.
Enquanto Odair Hellmann não apresentou surpresas — time teve
Marcelo Lomba (e Danilo Fernandes no banco), Gabriel Dias e Nico López —, o
Vitória foi completamente mexido. Até Neilton, inicialmente descartado para se
recuperar de lesão, apareceu em campo. Vagner Mancini apostava todas as suas
fichas na Copa do Brasil.
O temporal que caiu em Salvador ao longo dos últimos dias, e
na hora do jogo, tirou público do Barradão. E deixou o jogo mais morno,
exatamente o ambiente que o Inter desejava.
Tanto que foi colorada a primeira chance do gol. Aos 10
minutos, Iago serviu Pottker que, percebendo o goleiro adiantado, tentou
encobri-lo. Caíque espalmou e Nico pegou o rebote, mas seu chute explodiu nas
pernas do camisa 23.
Dali em diante, o jogo ficou absolutamente frio. Do lado do
Inter, os erros de passe impediam de armar um contra-ataque a cada vez que o
Vitória buscava a frente atabalhoadamente. E esse cenário se dava muito em
função da má jornada de D'Alessandro. Centro técnico colorado, o capitão tomava
decisões equivocadas, não dava sequência às jogadas e deixava a criação
ofensiva praticamente toda dependente dos avanços de Iago e Patrick pela
esquerda. Na direita, Fabiano se comportou quase como um zagueiro deslocado
para a lateral.
Por isso, o jogo só deslanchou nos minutos finais. Aos 34,
Zé Welison, que havia entrado no lugar de Rodrigo Andrade, fez boa jogada pela
direita e cruzou rasteiro. Rodrigo Moledo escorregou e Denilson dominou, girou
e chutou. A bola desviou na defesa e saiu para a linha de fundo.
A resposta do Inter saiu aos 37, quando Pottker encarou
Kadu, deu um drible desconcertante no zagueiro, mas definiu mal a jogada, nas
mãos do goleiro. Nico e D'Alessandro fechavam para a área, mas, fazendo justiça
a Pottker, ambos estavam marcados. Bater a gol era a decisão correta, o chute é
que não foi bom.
O Inter voltou do vestiário com uma substituição: Rodrigo
Moledo sentiu um desconforto na coxa esquerda e deu lugar a Klaus.
O retorno foi mais animado do Vitória. Já aos seis minutos,
Rhayner invadiu a área pela direita e bateu cruzado, para boa defesa de Lomba.
Após um período de partida controlada, o Inter levou um susto aos 19. Yago foi
à linha de fundo e fez cruzamento, por cima de Marcelo Lomba. Cuesta e Denílson
saltaram, o atacante desviou e a bola pegou na trave, voltando exatamente no pé
de Rodrigo Dourado.
O Vitória reclamou de um pênalti aos 29, quando Rhayner
tentou cruzar e a bola desviou no braço de Cuesta. O árbitro não deu. Mas
marcou um que gerou indignação dos colorados. Após um cruzamento da esquerda,
Iago dividiu que Rhayner, que mergulhou. Na cobrança, Neílton tirou de Lomba e
abriu o placar.
A reação de Odair foi tirar D'Alessandro e colocar Camilo.
Logo na primeira oportunidade, o camisa 21 bateu uma falta de longe, cheia de
efeito, que Caíque voou para espalmar.
Nos pênaltis, Camilo abriu o placar para o Inter. Denilson
deixou tudo igual, com chute por baixo de Marcelo Lomba. Nico bateu no meio do
gol, Caíque defendeu. Nickson também errou para o Vitória, cobrando nas mãos do
goleiro colorado. Gabriel Dias também teve a cobrança espalmada pelo goleiro.
Uillian Correia não desperdiçou, deixando os baianos na frente. Fabiano voltou
a empatar, enchendo o pé no meio gol. Zé Welison botou o Vitória na frente.
Patrick reacendeu a esperança ao deslocar o goleiro. Neílton, o herói do tempo
normal, teve tranquilidade para fazer o gol decisivo e classificar o
Vitória.
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