Alexandre Mattos recebeu ameaças de morte. O fraco
desempenho do Palmeiras e a derrota do último domingo, frente a Chapecoense,
fizeram com que as mensagens recebidas pelo gerente executivo do Verdão
passassem de ofensas à atemorizações por sua vida.
O dirigente alviverde não irá se manifestar sobre o assunto,
mas relatou o caso a alguns funcionários do Palmeiras, e as ameaças foram
confirmadas pela assessoria de imprensa do clube à Gazeta Esportiva.
Mattos, ao lado do presidente Mauricio Galiotte e do técnico
Cuca, tem sido o principal alvo de críticas por parte de conselheiros e torcida
do Palmeiras. O motivo é o alto valor investido para 2017, em que o Alviverde
tinha como objetivo declarado a conquista da Copa Libertadores. No torneio
sul-americano, porém, foi eliminado nas oitavas de final pelo Barcelona de
Guaiaquil.
Há algumas semanas, a maior torcida organizada do Palmeiras
também pediu a saída de Alexandre Mattos, que está no clube desde 2015 e tem
contrato até dezembro de 2018, quando se encerra o mandato de Mauricio Galiotte
como presidente. O mandatário, porém, já deixou claro que o dirigente seguirá
no Palestra Itália.
Os uniformizados fizeram um “dossiê” sobre as contratações
do Palmeiras. Constataram que Borja e Deyverson, juntos, custaram R$ 52,7
milhões. Segundo eles, seria possível contratar Everton Ribeiro, Guerrero,
Thiago Neves, Pratto e Pablo gastando, ao todo, R$ 67 milhões.
“Ou seríamos mais criativos e gastaríamos no mercado europeu
com nomes consagrados (não desconhecidos). Poderíamos trazer alguns desses:
Ganso (R$ 35 milhões) + Van Persie (R$ 20 milhões) + Jackson Martinez (sem
custo) ou Chicharito (66 milhões) ou Pato (R$ 66 milhões)”, escreveram.
Curiosamente, a Mancha Alviverde, ignorada por Paulo Nobre,
se reaproximou do clube com a vitória de Maurício Galiotte na eleição
presidencial. Durante a campanha, a torcida foi à Academia de Futebol prestar
apoio em diversas oportunidades.
O tom começou a mudar depois da derrota para o Corinthians,
quando a ida à porta do CT foi organizada para fazer cobranças e dizer que a
Libertadores era obrigação. Depois, os uniformizados foram à Academia de
Futebol para realizar cobranças em outras duas oportunidades. Já no estádio,
após a eliminação alviverde diante do Barcelona, Egídio foi xingado
nominalmente e o time chamado de “sem vergonha”.
Fonte: Gazeta Esportiva
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