Aos 51 anos, atleta de Rondonópolis diz que praticar artes marciais, melhorou a qualidade de vida.

Cleonice Francisca Ramos, 51 anos- Foto: Ilcimar Aranhas/Cidade Nos Esportes

O mundo das lutas ainda é dominado pelo público masculino. Tanto quem consome, quanto quem o pratica. Mas nos últimos anos, esta tônica vem mudando. Cada vez mais é comum ver mulheres praticando tais esportes, tidos por muitos como violento e agressivo. Pensando nisto, o site cidadenosesportes.com.br neste dia 08 de março (dia Internacional da Mulher) resolveu entrar um pouco no universo das lutas e tentar descobrir o motivo do número de mulheres ter aumentado consideravelmente nos tatames e ringues das academias.

Seja por conta da possibilidade de um corpo sarado à possibilidade de autodefesa, é inegável que cada vez mais presenciamos mulheres praticando as artes marciais.

Para Otávio Capacete (Academia Marathon), professor de muay-thai, Boxe e defesa pessoal, além do exercício em si, as lutas proporcionam outros benefícios para os praticantes, principalmente para as mulheres que a cada dia busca as artes marciais.

Para a lutadora do boxe de Rondonópolis, Cleonice Francisca Ramos, 51 anos, ela trabalhava muito, tinha habito de leitura, mas nunca teve a iniciativa de praticar a modalidade, foi através do seu filho que luta muay-thai e Boxe, que veio o incentivo e hoje é apaixonada pelo o esporte.

Cleonice e o treinador de boxe Otávio Capacete- Foto: Ilcimar Aranhas/ Cidade Nos Esportes

A busca pelas artes marciais por Cleonice, não foi para disputar competição e sim pela saúde e qualidade de vida.

Segundo ela, antes de iniciar as atividades, não aguentava correr 100mts, após tomar a atitude e sair do sedentarismo, ganhou forma física, já participou duas vezes da principal corrida de rua de Rondonópolis Acir Rondon 10k, tinha ansiedade, tomava medicamentos, hoje por três vezes por semana pratica o boxe e considera uma pessoa saudável longe dos medicamentos.

“O esporte em si relaxa muito. A pessoa fica mais calma, se exercita mais. Tanto fisicamente tanto mentalmente, o seu corpo melhora bastante, você se sente uma pessoa mais disposta. Eu era mais preguiçosa antes disto, mas depois que eu comecei a treinar, comecei a fazer atividades extras, melhorou muito minha saúde, tanto física como mental” explica.

Cleonice deixa a mensagem e  indica o boxe para todas as mulheres viver com mais qualidade de vida e saúde.

Fonte: Cidade nos esportes