Neste final de semana, no Rio de Janeiro, diante do
Botafogo, o Tricolor iniciará a disputa pelo heptacampeonato brasileiro. Dono
do troféu nas edições de 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008, o São Paulo
lidera uma série de rankings históricos e tem uma relação vitoriosa com a maior
competição nacional. Clube que mais vezes esteve no G-4 - mesmo se contar a era
‘pré-campeonato’, da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa -, o time são-paulino
detém o maior número de vitórias no torneio.
De 1971 a 2015, foram 1248 jogos: 1874 pontos conquistados,
com 573 vitórias, 356 empates e 319 derrotas (55% de aproveitamento. Além de
liderar o ranking por pontos conquistados), o São Paulo é quem tem mais
vitórias, menor média de derrotas, mais gols marcados (em 2016, deve alcançar
2.000) e melhor saldo de gols (único acima de 600) entre os participantes. De
quebra, possui também o melhor aproveitamento de pontos, com 55,4% dos pontos
conquistados e a melhor média de gols marcados: 1,54 gols.
O Tricolor só não lidera em média de gols sofridos, ficando
na segunda posição. A defesa tem taxa de 1,05 gol sofrido por jogo, ao passo
que a linha defensiva do Internacional possui 1,04. Na ‘era dos pontos
corridos’, desde 2003, o São Paulo também possui ampla vantagem frente aos oponentes
em pontos ganhos, em vitórias, melhor média de derrotas, no saldo de gols
(único acima dos 200). E mais além: melhor aproveitamento e melhor defesa. Em
514 partidas, foram 875 pontos somados: 249 vitórias, 128 empates e 137
derrotas (801 gols marcados e 570 sofridos).
Individualmente, os atletas são-paulinos também fizeram
bonito ao longo dos anos. O Tricolor é o clube mais premiado no tradicional
"Bola de Prata", da Revista Placar (64): foram cinco de ouro, 56 de
prata, três artilheiros - convém dizer que o prêmio "artilheiro" só
foi instituído em 1975, e o São Paulo teria uma premiação a mais caso tivesse
sido criado antes, pois Pedro Rocha foi artilheiro da competição em 1972 e não
foi agraciado com o justo prêmio nem retroativamente. Além disso o São Paulo
também lidera o ranking de premiações do Craque do Brasileirão, da CBF (27):
Craque (três), Seleção (18), Técnico (três), Galera (dois) e Revelação (um).
Os goleadores são-paulinos também se destacaram em quatro
edições do Brasileirão. Em 1972, Pedro Rocha se tornou o primeiro artilheiro do
Tricolor no campeonato, com 17 gols. Careca, em 1986, foi o goleador ao
balançar as redes 25 vezes. No ano seguinte, foi a vez de Muller brilhar e
infernizar as defesas rivais: dez gols. O último goleador máximo em uma única
edição do torneio foi Luis Fabiano, que em 2002 anotou 19 gols. O Fabuloso,
aliás, detém o recorde de gols do time são-paulino em uma única edição do
Brasileiro: 29 gols, em 2003.
Já Serginho Chulapa, maior artilheiro na história do clube, foi
o jogador são-paulino mais vezes artilheiro do time no Brasileirão: seis vezes
(1974/75/77/80/81/82). O recorde de atletas que mais atuaram no campeonato pelo
São Paulo pertence ao eterno capitão Rogério Ceni (575), que é seguido por
Waldir Peres (185). O M1TO esteve presente em 279 triunfos, 137 empates e 159
derrotas. Por fim, Muricy Ramalho é o treinador que mais vezes dirigiu a
equipe: 181 partidas (100 vitórias, 50 empates e 31 derrotas).
Que venha mais uma edição do Brasileirão! Rumo ao hepta, Tricolor!
Fonte: SÃO PAULO F.C
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